A paralisação da Unidade de Pronto Atendimento do
município na Unidade de saúde Marcelo Cândia, zona norte de Macapá, tem levado
centenas de pais a procurarem por atendimento Pronto Atendimento Infantil do
Estado (PAI), onde apenas os casos mais graves deveriam dar entrada.
De acordo com a diretora do PAI, Olinda Consuelo, são casos de
diarréia, tosse, gripe ou resfriado que poderiam receber atendimento nas
unidades do município, porém esses serviços estão paralisados. “A situação é
grave. O município precisa urgentemente receber essa população. Nós estamos
acima do limite” dia Olinda.
Segundo a diretora
em alguns casos a previsão de material e medicamento que o PAI vinha trabalhando
foi superada e a reposição demora de dois a três dias. “Essa situação gera
cobrança dos pais e desgastes dos profissionais, porém a procura por atendimento
tem aumento cada dia mais” afirma a diretora.
A crise na rede pública de saúde do município teve inicio
em 2012, na gestão do ex-prefeito de Macapá, Roberto Góes. Durante as eleições
municipais de uma só vez a secretaria de saúde do município fechou 7 postos de
saúde para uma suposta reforma. Alguns
postos foram abertos depois do pleito, porém praticamente sem nenhum serviço
funcionando. Com o inicio da nova gestão municipal havia expectativa de
normalidade nos serviços, porém a prefeitura não consegue resolver o problema.
Recentemente o Estado recebeu a visita de técnicos do
Ministério da Saúde que puderam constatar o grau do problema que nesse momento o Estado enfrenta praticamente
sozinho.
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