sábado, 30 de março de 2013

Mergulhadores retomaram buscas por 6 desaparecidos em porto no Amapá



Fonte G1

Mergulhadores do Corpo de Bombeiros do Amapá retomaram na manhã de sexta-feira (29) as buscas por seis pessoas que estão desaparecidas após um desabamento de uma mineradora na região portuária de Santana, a cerca de 20 km de Macapá.
Segundo o major Roberto Neri, durante toda a noite, os trabalhos dos bombeiros não foram interrompidos. Apenas os mergulhadores pararam de procurar pelas vítimas, devido à falta de iluminação.
Os desparecidos são três funcionários e três contratados da mineradora Anglo American, responsável pelo píer que desabou. Familiares estão no local, mas não podem passar do portão de entrada da mineradora.
Na madrugada de quinta-feira (28), o desmoronamento do porto da mineradora Anglo American fez com que caminhões, guindastes e parte da área administrativa, que estavam em uma estrutura flutuante, caíssem no Rio Amazonas.
A Capitania dos Portos abriu um inquérito para apurar as causas do acidente.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros e da empresa analisa a melhor forma de ter acesso ao local onde estariam os desaparecidos.
Segundo o major Neri, a empresa irá empregar uma barca de grande porte para que, com ajuda de um guindaste, os bombeiros possam retirar parte da terra e das estruturas que foram jogadas ao rio, facilitando o trabalho dos mergulhadores.

À TV Amapá, o assessor de imprensa local da mineradora Anglo American Brasil afirmou que o desabamento foi provocado por um fenômeno da natureza. Ele afirmou que "uma onda grande varreu toda a orla" e que "houve um desmoronamento de terra em que foram tragados equipamentos, caminhões e pessoas".
A mineradora atribuiu o acidente "a uma massa de água anormalmente grande que se moveu pelo braço do rio", diz a empresa. (leia a íntegra do comunicado da Anglo American abaixo).
Excesso de peso
Testemunhas disseram porém que foi o desabamento da estrutura do porto, que exporta minério para diversos países, que provocou a onda. Diversos barcos, que estavam ancorados no porto, acabaram afundando. "Foi tudo muito rápido, não levou mais de cinco minutos", disse o vigia Denilson Silva.
Um meteorologista apontou que o excesso de peso no terminal teria provocado a tragédia.

Veja abaixo o comunicado da Anglo American sobre o caso:
"A Anglo American – Sistema Amapá informa que, por volta da meia noite desta quinta-feira (28), ocorreu desmoronamento de parte do terreno onde se localiza o píer flutuante utilizado na atracação de navios que embarcam minério de ferro. As causas do desmoronamento ainda estão sendo investigadas – informações iniciais atribuem o acidente a uma massa de água anormalmente grande que se moveu pelo braço do rio pois outros portos localizados na região também foram afetados. Veículos e equipamentos em operação foram tragados para dentro do rio. Até o momento, seis pessoas (3 funcionários e 3 contratados) estão desaparecidas.
A Anglo American comunicou o incidente a todas as autoridades de segurança do Estado. A área atingida foi interditada pelo corpo de bombeiros e as buscas às pessoas desaparecidas foram iniciadas imediatamente. A empresa está tomando as providências necessárias para atendimento e apoio às famílias dos desaparecidos.

Fonte http://heverson-castro.blogspot.com.br/

O blog colheu os nomes  por meio de informações de familiares dos 6 trabalhadores que estão desaparecidos desde madrugada desta quinta-feira, 28, após acidente provocado por algo ainda desconhecido, que teria ocasionado o desmoronamento da estrutura do Porto da Anglos American no município de Santana.

Os desaparecidos são: Pedro Coelho Ribeiro, Manoel Moraes, Maicon Cley, Jorge Mar, Eglison Nazário dos Santos e um homem conhecido apenas por Cládio, natural do Maranhão.

A empresa Anglo American se recusa a fornecer os nomes dos desaparecidos e até mesmo o governo que por meio dos órgãos de Segurança, faz o acompanhamento das buscas e deve investigar o acidente, ainda não teve a informação completa dos nomes dos trabalhadores. 

Familiares aguardam ansiosos informações por parte da empresa, que se nega a atender a imprensa e conceder informações sobre o caso. 

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