O Ministério Público concluiu um levantamento dos gastos
com verbas indenizatórias dos deputados estaduais do Amapá em 2011, mesmo ano
em que os promotores descobriram também uma lista de falcatruas que corriam
soltas na assembleia legislativa local, durante a operação Eclésia.
Seis deputados abocanharam mais de 1 milhão de
reais, cada um, com verbas indenizatórias só em 2011. E outros quinze torraram
800 000 reais ou mais no mesmo período – entre eles o presidente da Casa à
época, Moisés Souza – o cabeça de um esquema de corrupção que envolve formação
de quadrilha, lavagem de dinheiro e outras práticas criminosas, segundo o MP.
A festa com verba indenizatória foi garantida por uma decisão do Legislativo local de dobrar o limite de 50 000 reais para 100 000 reais por gabinete. Os documentos apreendidos na Aleap mostram que o apetite dos parlamentares amapaenses custaram 23 milhões de reais: para ser ter ideia do tamanho da brincadeira, esse valor supera a soma dos orçamentos previstos para bombeiros e polícias militar, civil, militar e técnico-científica do estado naquele ano.
FONTE: VEJA NOTÍCIAS
A festa com verba indenizatória foi garantida por uma decisão do Legislativo local de dobrar o limite de 50 000 reais para 100 000 reais por gabinete. Os documentos apreendidos na Aleap mostram que o apetite dos parlamentares amapaenses custaram 23 milhões de reais: para ser ter ideia do tamanho da brincadeira, esse valor supera a soma dos orçamentos previstos para bombeiros e polícias militar, civil, militar e técnico-científica do estado naquele ano.
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