segunda-feira, 25 de março de 2013

PMM continua com operação tapa buracos com sete frentes de trabalho


A Prefeitura de Macapá continua com a operação tapa buracos na capital com mais equipes e previsão de aumento das frentes de trabalho nos próximos dias. O prefeito Clécio Luís autorizou a aquisição da matéria-prima necessária para que o processo de conserto não pare até a chegada do verão. A operação iniciou há um mês com três frentes, e agora segue com sete equipes distribuídas em seis pontos da cidade. Dados da Secretaria de Obras do Município (Semob) indicam que, os locais que foram tapados desde o início da operação, somam 1 km de buracos.

Esse era um desafio do prefeito Clécio desde  que assumiu a PMM. Há anos os moradores de Macapá padecem com o asfalto de má qualidade e falta de manutenção. A gestão anterior foi eleita com a promessa de asfaltar 100 km por ano, que não cumpriu. Com a chegada das chuvas a situação piorou e, em fevereiro, a PMM foi obrigada a colocar equipes nas ruas para amenizar a situação precária, ainda que não possuísse a solução definitiva. “Não era o que eu queria fazer, mas tivemos que colocar esse material e esperar o verão para iniciar o serviço adequado”, disse o prefeito.

Foram muitas reuniões, testes e cálculos para buscar alternativas até que a PMM tivesse condições, dentro da legalidade, de adquirir o asfalto. A Petrobras veio à Macapá apresentar seu produto; paralelo, uma empresa de Brasília testou nas ruas seu asfalto à frio com aditivo especifico para utilização em tempos de chuva; a empresa Manari se ofereceu para fornecer o asfalto frio convencional para compensar impostos, e técnicos da Semob ainda trabalham para colocar a usina do município para produzir o produto.

O asfalto que viria de Brasília, foi testado e aprovado e está em processo de aquisição. Enquanto isso a PMM teve que optar pelo produto da Manari, 800 toneladas de massa produzida e aplicada a frio, porém a aderência nos buracos não foi a esperada devido as chuvas que caíram logo em seguida à aplicação. As sete frentes que estão em ação na cidade trabalham com 120 toneladas de asfalto quente, produzido em Macapá. De acordo com o responsável pelo serviço, Albério Marques, o inconveniente deste asfalto, é que ele só pode ser usado em área seca, o que implica na espera da PMM pelas horas de sol na cidade.

“Estamos trabalhando muito para amenizar os problemas. Infelizmente as chuvas não permitem uma ação sem interrupção usando essa química”, explicou Albério. O produto é o quimicamente chamado de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), apropriado para uso no verão, e que resiste melhor à carga de impacto que o asfalto á frio. “Seu diluente não é a base de água, vai retrair, mas não vai dissolver, como estava ocorrendo com a massa que estávamos usando que nos obrigou a refazer o serviço. O problema é que não pode ser aplicado em área úmida”, disse Albério.

O asfalto à quente está sendo usado pelas sete frentes no bairro Infraero II, nas ruas Almirante Barroso (Centro), Ernestino Borges (Centro/Jesus de Nazaré), Mato Grosso (Pacoval), 13 de Setembro (Buritizal) e duas equipes trabalham no Santa Rita, próximo ao chamado campo do Poeirão. O planejamento da Semob distribuiu as equipes nos bairros em dias de semana, e no sábado elas se concentram em um único setor. A tendência é ampliar para dez equipes assim que as novas soluções que estão em processo de aquisição estiverem disponíveis.

Coordenadoria de Comunicação/PMM

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