O Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá
– Sinsepeap já não consegue mais disfarçar a motivação política dos freqüentes
movimentos paredistas realizados contra o Governo do Estado do Amapá. O motivo
da atual paralisação, por exemplo, era até recentemente uma das principais
reivindicações da categoria como revela matéria (texto na integra abaixo)
produzida em abril de 2010 pela assessoria de comunicação do sindicato e
publicado no site da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
De acordo com o texto, os professores tinham aprovado
“em assembleia a realização de um ato público para cobrar do governo do
estado os acordos assinados com a categoria desde 2008”. Segundo o então
presidente do sindicato Aildo Silva, “ao longo das negociações o governo
garantiu que parte da regência de classe seria incorporada ao vencimento” ,
porém tal acordo não estava sendo cumprido pelo então governador
Waldez Góes (PDT).
Diferente do governo passado, o atual governador Camilo
Capiberibe acaba de enviar a Assembleia Legislativa do Estado o projeto de Lei
que incorpora a regência ao salário dos trabalhadores. Ao invés de comemorar a
medida, o sindicato se declarou contrário ao projeto reagindo novamente com
anúncio de mais uma greve e uma série de outras medidas objetivando claramente
promover desgaste ao governo.
Durante a aprovação do projeto na Assembléia Legislativa
na última sexta-feira (26) a direção do sindicato reagiu com violência,
ofendendo o governador e os parlamentares. Professores chegaram a jogar ovos em
alguns deputados. Conduta semelhante ocorreu novamente nesta segunda-feira (29)
durante um programa de rádio quando o atual presidente do sindicato, Aroldo
Rabelo, partiu para a xenofobia contra a secretária adjunta de educação, professora
Lúcia Furlan. Sem argumentos diante do debate sobre a questão o professor
partiu para um discurso pessoal, atacando a colega professora por ela não ter
nascido no Amapá. Aroldo também mentiu ao alegar inconstitucionalidade na lei
aprovada pelo legislativo quando, na verdade, não há nenhuma irregularidade.
Além do Amapá outros Estados estão adotando a mesma medida.
Desde 2011 o dirigente sindical e filiado ao
Partido da Social Liberdade (PSOL), Aroldo Rabelo, vem liderando
freqüentes greves contra o governo. Em 2012, ano de eleições, chegou a
paralisar por três meses algumas escolas da rede de ensino do Estado. A
paralisação ocorreu as vésperas do pleito e logo depois Rabelo aparecia no
horário político eleitoral pedindo voto ao candidato do PSOL a prefeitura de
Macapá. Dessa vez, novamente o partido foi o único a se manifestar publicamente
contra o governo e a favor dos professores.
O Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá
– Sinsepeap aprovou em assembleia a realização de um ato público para cobrar do
governo do estado os acordos assinados com a categoria desde 2008 e que ainda
não foram cumpridos. Segundo Aildo Silva, Presidente do Sinsepeap, ao longo das
negociações o governo garantiu que parte da regência de classe seria incorporada
ao vencimento.
Outros acordos assinados pelo governo e que ainda não
foram cumpridos diz respeito à tabela da categoria que hoje é de 25 padrões
baixando para 22 e a reposição do período inflacionário. Tanto o corte na
tabela como o período inflacionário, segundo o sindicato, dão uma soma de
08% que é o mínimo que o governo pode estabelecer.
“A legislação eleitoral estabelece que deva ser feita a
reposição, más nós tínhamos um acordo assinado com o governo bem antes do
período eleitoral, é por isso que nós queremos o cumprimento dos acordos. O
sindicato propôs inclusive uma alternativa ao governo de que seja concedido com
o cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional que é uma Lei Federal que pode
ser cumprida a qualquer momento pelo Estado”, disse Aildo Silva.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Sinsepeap, 16/04/2010.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Sinsepeap, 16/04/2010.