Das 234 pessoas que votaram durante a revisão do PPA que
ocorreu na última sexta-feira, 28, na Vila Progresso, no Arquipélago do
Bailique, 63 escolheram a implantação de um polo da Universidade do Estado do
Amapá para garantir a formação superior na própria região, com cursos voltados
à realidade local. A segunda prioridade diz respeito à saúde. Os moradores
querem unidades básicas de saúde e a terceira prioridade é com relação à
ampliação do sistema de água tratada para todas as comunidades.
A estudante Sandra Santos, de 16 anos, votou por um polo
universitário na região. Seu sonho é ser engenheira florestal e agora sente que
será possível transformar seu desejo em realidade. "Para nós não basta
somente terminar o ensino médio, queremos ir mais além. Ter a possibilidade de
se formar perto do meio em que vivemos e aplicar esse conhecimento para ajudar
nossa comunidade será uma conquista para todos", comemorou a estudante.
No que se refere à segunda prioridade, o governador
Camilo Capiberibe explicou que a saúde básica é de responsabilidade da
Prefeitura de Macapá, mas que tem estabelecido parcerias com o prefeito Clécio
Luís que permitirão ao município melhorar o atendimento no Arquipélago do
Bailique.
"Muitas das reivindicações do PPA de 2011 já foram
ou estão sendo atendidas. Mas era necessário voltar e ouvir novamente a
comunidade, para que estabelecêssemos novas prioridades. Por exemplo, em 2011,
a população queria energia 24 horas, conseguimos atender esse apelo em
2012", lembrou o Camilo Capiberibe.
Numa prestação de contas rápida, o governador informou
que, entre os anos de 2011 e 2012, o Estado liberou só em convênio R$ 1,5
milhão para o Bailique, como a construção de passarelas, escoamento da produção
agrícola, entre outros.
"Estamos investindo para que o
desenvolvimento do Amapá ocorra de forma homogênea, seja no Oiapoque ou no
Arquipélago do Bailique. As oportunidade têm que ser iguais para todos",
declarou Camilo Capiberibe.
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