Esta quinta-feira, dia onze de julho, é o Dia Nacional de
Luta com Greves e Mobilizações. Milhares de trabalhadores vão cruzar os braços
e estar nas ruas para participar das manifestações organizadas por centrais sindicais.
A expectativa é de um cenário não muito diferente do que o brasileiro esteve
acostumado a ver nas últimas semanas, quando milhares de cidadãos, filiados ou
não a algum partido político, foram às ruas para protestar e pedir mudanças
gerais no País. Esses mesmos cidadãos, inclusive, foram convidados pelas
centrais a fortalecer a mobilização nacional programada para esta quinta-feira.
Na pauta de reivindicações estão: o fim do fator previdenciário, dez por cento
do Produto Interno Bruto para a saúde e outros dez por cento para a educação,
valorização das aposentadorias, transporte público e de qualidade, reforma
agrária, mudanças nos leilões de petróleo, rechaço ao projeto de lei quatro
três três zero, que trata de terceirização e a redução da jornada de trabalho –
de quarenta e quatro para quarenta horas semanais sem que haja redução de
salário. Essa última questão, inclusive, é a pauta principal da classe
trabalhadora: geraria mais de dois milhões e meio de empregos, segundo o
secretário Nacional de Política Sindical e Relações Institucionais da Central
dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil e, também, secretário Nacional
Sindical do Partido Socialista Brasileiro, Joilson Cardoso.
Joilson Cardoso destacou que, neste Dia Nacional de Luta
com Greves e Mobilizações, o foco das manifestações será pautado pela bandeira
de luta das centrais sindicais, mas não vai deixar de incluir as reivindicações
sociais, como as reformas política e urbana e a realização de um plebiscito. Ao
final das manifestações os representantes dos movimentos em cada região
pretendem levar as propostas aos governos locais e também à presidente Dilma
Rousseff, em Brasília.
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