Enquanto a meta do governo estadual de construir
conjuntos habitacionais, para garantir moradia digna para quem vive nas áreas
de ressaca, não é atingida, a solução para enfrentar o problema, como pontes
quebradas, falta de iluminação pública, entre outros, foi criar uma ação
integrada para as áreas de ressaca, começando por Macapá e Santana.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 27, pelo
governador Camilo Capiberibe. Na ação consta a recuperação e construção das
passarelas, eletrificação adequada do lugar, tubulação de acordo com as normas
da Companhia de Água e Esgoto, para evitar a contaminação da água, bem como a
segurança pública.
"Essa é uma tarefa do município, mas estamos vendo
que a prefeitura vive uma situação financeira difícil. É mais uma parceria, até
porque ela desonera o município de ter que fazer essa política", disse o
governador.
A ação vai começar por Macapá. São 85 km de passarelas a
serem atendidas, beneficiando mais de 50 mil pessoas. Para evitar conflitos
ambientais, o próprio governador Camilo Capiberibe já antecipou uma conversa
com o promotor do Meio Ambiente, Conflitos Agrários, Habitação e Urbanismo,
Marcelo Moreira, explicando como será feito o trabalho.
"As pontes estão pondo em risco a vida das pessoas.
Por conta disso, os garis não entram mais para recolher o lixo domiciliar, além
dos transtornos. Tenho certeza que teremos o Ministério Público como mais um
parceiro", apostou o governador.
No que se refere à água, Camilo Capiberibe disse que o
trabalho da Caesa visa garantir o fim da contaminação das crianças por doenças,
como diarreicas. "Os canos que abastecem as áreas de ressacas, muitas
vezes, são doados por políticos, em véspera de eleição, e nem sempre são os
adequados, e é claro que isso afeta as nossas crianças e os nossos idosos. Com
esse trabalho, vamos evitar mais este problema", comentou.
Núcleo de Jornalismo/Secom
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