Em virtude do incêndio ocorrido no último dia 3, nas
instalações da empresa Ferreira Gomes Energia, no município de Ferreira Gomes,
o governador Camilo Capiberibe determinou a criação de um Comitê de Crise para
acompanhar as causas do incêndio e ao mesmo tempo tomar as providências
necessárias.
Inicialmente, o sistema de segurança pública Polícias
Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Técnico-Científica entraram em
ação para conter os ânimos e debelar o incêndio.
A investigação preliminar identificou 17 pessoas como
prováveis acusadas, as quais tiveram a prisão decretada pela comarca local.
Em seguida, os órgãos do Estado apoiaram a colocação dos
desabrigados em prédios públicos no município de Ferreira Gomes, onde
atualmente estão em condições precárias enquanto a empresa não reconstrói os
alojamentos.
No dia seguinte ao episódio, o governo enviou uma equipe
composta por secretários e técnicos para reunir com diretores da empresa e
verificar pessoalmente a situação, além de fazer contato com os funcionários
desabrigados.
Em seguida o governador do Estado convocou todos os
órgãos que podem ajudar emergencialmente atenuando os efeitos negativos da
ocorrência, instalando um Comitê de Crise.
Além dos órgãos de segurança, nesta quarta-feira, 6,
equipes das Secretarias de Estado da Inclusão e Mobilização Social (SIMS); da
Saúde (Sesa) e do Trabalho e Empreendedorismo (Sete); além da Polícia
Técnico-Científica (Politec), Sistema Integrado de Atendimento ao Cidadão
(Siac) – Super Fácil e Defesa Civil iniciaram suas atividades na localidade com
atendimentos de saúde, emissão de documentos e orientação jurídica e social.
Nesta quinta-feira, 7, o Comitê de Crise será instalado
oficialmente a partir das 8h, na quadra da Escola Estadual Maria Iraci Tavares,
no centro de Ferreira Gomes.
Ao mesmo tempo, o Gabinete Civil está acionando os órgãos
federais para acompanhamento da situação e requerendo da empresa que tome todas
as medidas necessárias para resolver o problema criado e a mitigação dos
impactos causados junto àquelas comunidades.
José Maria Silva/Secom
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