terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Presidente do STCCPEA diz que protesto violento na obra de Ferreira Gomes foi isolado



Durante entrevista ao programa jornalístico Café com Notícia nesta terça-feira (5) o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Pesada e Montagem Industrial do Estado (STCCPEA)., Altierre Vilhena, disse que o protesto nas obras da hidrelétrica de Ferreira Gomes não representa a posição dos trabalhadores, mais sim de um grupo isolado.
Diferente da série de denúncias que fez em agosto do ano passado quando 10 dos 12 integrantes do sindicato foram demitidos pela empresa responsável pelo obra, dessa vez Vilhena disse que não há insatisfação por parte dos trabalhadores. Segundo o líder sindical o protesto violento teria sido provocado por trabalhadores embriagados que agrediram seguranças.
No ultimo domingo (3) um grupo de funcionários queimou pelo menos 12 alojamentos no canteiro da Usina Hidrelétrica de Ferreira Gomes, que está sendo construída na cidade de Ferreira Gomes . Cerca de 20 pessoas foram detidas pelas polícias Civil e Militar para prestar esclarecimentos e 16 permaneceram presas após os depoimentos. Na segunda-feira (4), um ônibus da Secretaria de Segurança Pública do estado foi usado para transferir os presos para uma penitenciária da capital amapaense. Não há registro de feridos.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública do Amapá, cerca de 40 pessoas teriam envolvimento na confusão. A assessoria de imprensa da Alupar, que controla as empresas Ferreira Gomes Energia S/A e Alusa, informou ao G1 que irá disponibilizar as imagens do circuito interno de segurança dos alojamentos para ajudar a investigação do caso e identificar os responsáveis pelo início da confusão.
A empresa informou ainda que houve uma briga entre funcionários no refeitório do canteiro de obras por volta das 22h de domingo. A discussão foi contida por seguranças das duas empresas que atuam no canteiro, a Alusa e a Ferreira Gomes Energia. Ainda segundo a empresa, um grupo de funcionários teria se revoltado e ateado fogo a alojamentos, que ficaram destruídos.
A Força Sindical no Amapá informou que os funcionários reclamam da jornada de trabalho e da comida e tentam iniciar uma negociação de reajuste salarial. No entanto, as empresas Ferreira Gomes Energia e da Alusa informaram que não houve apresentação de pauta de reivindicações por parte dos mais de dois mil funcionários que atuam no canteiro de obras.
O ritmo da obra foi reduzido pelo fato de haver menos funcionários no canteiro, mas a empresa Ferreira Gomes Energia e Alusa informaram que a obra não sofrerá paralisação.




Nenhum comentário:

Postar um comentário