Durante entrevista ao programa jornalístico Café com
Notícia nesta terça-feira (5) o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da
Construção Civil, Pesada e Montagem Industrial do Estado (STCCPEA)., Altierre
Vilhena, disse que o protesto nas obras da hidrelétrica de Ferreira Gomes não
representa a posição dos trabalhadores, mais sim de um grupo isolado.
Diferente da série de denúncias que fez em agosto do ano
passado quando 10 dos 12 integrantes do sindicato foram demitidos pela empresa
responsável pelo obra, dessa vez Vilhena disse que não há insatisfação por
parte dos trabalhadores. Segundo o líder sindical o protesto violento teria
sido provocado por trabalhadores embriagados que agrediram seguranças.
No ultimo domingo (3) um grupo de funcionários queimou
pelo menos 12 alojamentos no canteiro da Usina Hidrelétrica de Ferreira Gomes,
que está sendo construída na cidade de Ferreira Gomes . Cerca de 20 pessoas
foram detidas pelas polícias Civil e Militar para prestar esclarecimentos e 16
permaneceram presas após os depoimentos. Na segunda-feira (4), um ônibus da
Secretaria de Segurança Pública do estado foi usado para transferir os presos
para uma penitenciária da capital amapaense. Não há registro de feridos.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança
Pública do Amapá, cerca de 40 pessoas teriam envolvimento na confusão. A
assessoria de imprensa da Alupar, que controla as empresas Ferreira Gomes
Energia S/A e Alusa, informou ao G1 que irá disponibilizar as imagens
do circuito interno de segurança dos alojamentos para ajudar a investigação do
caso e identificar os responsáveis pelo início da confusão.
A empresa informou ainda que houve uma briga entre
funcionários no refeitório do canteiro de obras por volta das 22h de domingo. A
discussão foi contida por seguranças das duas empresas que atuam no canteiro, a
Alusa e a Ferreira Gomes Energia. Ainda segundo a empresa, um grupo de
funcionários teria se revoltado e ateado fogo a alojamentos, que ficaram
destruídos.
A Força Sindical no Amapá informou que os funcionários
reclamam da jornada de trabalho e da comida e tentam iniciar uma negociação de
reajuste salarial. No entanto, as empresas Ferreira Gomes Energia e da Alusa
informaram que não houve apresentação de pauta de reivindicações por parte dos
mais de dois mil funcionários que atuam no canteiro de obras.
O ritmo da obra foi reduzido pelo fato de haver menos
funcionários no canteiro, mas a empresa Ferreira Gomes Energia e Alusa
informaram que a obra não sofrerá paralisação.
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